Eu trabalho com coaching de casais e é um processo muito interessante, positivo, revelador.
Muitas vezes me deparo com situações em que um ou outro companheiro, realiza ações por que “pensa que é sua obrigação”, “pensa que o outro vai gostar”, “pensa que se não fizer, o outro vai julgar”, pensa que…, pensa que…, pensa . ….
Quando realizamos pequenos exercícios sobre esse tema, muitas surpresas aparecem e há uma verdadeira libertação. Muitas dessas ações auto-determinadas não atendem às necessidades e desejos de nenhum dos companheiros.
Por amor, são feitos muitos “sacrifícios”, porém para que a felicidade seja construida, é necessário avaliar se esses “sacrifícios” são necessários ou são deduções que talvez não estejam contribuindo em nada para a relação, ao contrário, trazem infelicidade e sobrecarga.
Criar um momento em que pequenos fatos sejam elencados de forma neutra, é maravilhoso para que ambos os conjuges reavaliem essas “tarefas” que são realizadas por “obrigação” ou “ sacrifício”.
Para exemplificar, deixo aqui uma pequena história bem conhecida:
O MIOLO DE PÃO:
“Um casal tomava café no dia das suas bodas de ouro.
A mulher passou a manteiga na casca do pão e deu para o seu marido, ficando com o miolo.
Pensou ela: – Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais meu marido e, por 50 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer o meu desejo”.
Para sua imediata surpresa o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse:
– Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante 50 anos, sempre quis comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, eu jamais ousei pedir !” (autor desconhecido)
É apenas um singelo exemplo, mas analise,
será que você não está se sacrificando por algo desnecessário?
Não deduza sobre o que poderá trazer felicidade ao seu companheiro, principalmente se isso trouxer infelicidade a você.
Dialogue, seja sincero com delicadeza, acostumem-se à transparência na comunicação.
A felicidade e a infelicidade moram nos detalhes 🙂
Lindo e verdadeiro. Casais que não conversam entre si cometem quase sempre este erro. Agora, fazer algo que o outro realmente goste nunca deve ser um sacrificio. Se você fizer como sacrificio, a oferta perde o valor, perde o sentido de presente e passa a ser “fardo”.
Isso mesmo Soraya, quando fazemos algo que o companheiro realmente valoriza e gosta, isso passa de sacrifício para prazer, o grande prazer de ver o companheiro feliz.
abraços e obrigada por participar