Eu fico muito intrigada por ver como insistimos em continuar a fazer algumas coisas que sabemos que não levarão a um bom resultado.
Eu enquadro nessas coisas o fato de insistirmos em discutir a relação.
Não adianta discutir por vários motivos:
1. Como começa uma discussão?
Uma pessoa acredita, profundamente, que seu ponto de vista sobre os fatos ocorridos, está certo.
Aí podem ocorrer duas coisas:
– a outra pessoa concordar – e aí não há discussão
– outra pessoa não concordar e ter a certeza de que a idéia dela é que é a correta.
Então temos a situação em que ambas as pessoas acreditam muito que suas próprias opiniões são corretas. (Ninguém discute se não for para defender um ponto de vista em que acredita muito.)
Bom, aí cada uma fará o impossível para convencer a outra de que sua opinião é a certa. Porém,……
2. A percepção da realidade é sempre individual, e formada pelo que temos como repertório de crenças valores e pelas vivências do decorrer da vida. Então aquele ponto de vista que estou defendendo com unhas e dentes, não surgiu do nada, ou apenas por que “quero ser do contra”, mas sim por que é assim que percebo o mundo ao meu redor.
Vemos então que não é discutindo que chegaremos a um ponto comum.
Uma das pessoas envolvidas poderá realmente nunca chegar a entender o posicionamento do outro sobre o assunto.
Poderá até dizer que entende só para ver se essa discussão termina (hehehehehe), mas num outro momento a mesma situação irá se repetir.
3. O funcionamento do nosso cérebro é comprovadamente diferenciado e, por consequência a forma de análise e solução dos problemas também o é.
Veja abaixo o divertido video sobre a diferença entre o cérebro masculino e o feminino.
Aí voce pode estar se perguntando: o que fazer então?
Primeiro manter as emoções e a mente sob controle ( sei que é difícil, mas vale a pena).
Se estiver de cabeça quente é melhor deixar isso para outra hora.
Depois deve-se tentar, em conjunto, ampliar a perpectiva sobre o fato, tentar encontrar um terceiro ou quarto ponto de vista ou solução sobre a situação, avaliar de maneira objetiva, deixando um pouco as emoções do momento de lado, na busca de soluções “neutras”, isto é , compatíveis com ambas as maneiras de percepção sobre o problema. Só aí modificações consistentes poderão ser conquistadas.
Sou mais adepta a um bom e saboroso diálogo, pois através de algo que descarte qualquer possibilidade de DISCUTIR é bem melhor.
Eu costumo falar e fazer um esforço, quando a coisa está bem escura, de monitorar o tom da voz… além do que, quando há necessidade de discussões é porque a relação já foi pro brejo…
Sempre bons textos, minha amiga.
Adoro o conteúdo das suas páginas!!!
Ola Malu
com certeza, sempre um bom diálogo é a melhor solução e normalmente resolve.
Abraços e obrigada pela sua constante participação.